Os católicos acreditam que o papa Francisco está fazendo um bom trabalho, mas muitos discordam da doutrina da Igreja sobre temas polêmicos, especialmente o uso de anticoncepcionais, segundo uma pesquisa divulgada neste domingo, 9. A pesquisa da rede Univisión, com sede nos Estados Unidos, foi realizada em 12 países e concluiu que entre os que apoiam a doutrina da Igreja predominam os homens e as mulheres casados de mais de 55 anos, que comparecem frequentemente à missa e vivem em áreas rurais. Para os demais perfis, as opiniões sobre temas como o casamento homossexual, o aborto, o divórcio e a ordenação de mulheres varia segundo a região, a idade e a renda. De acordo com a pesquisa, 87% dos católicos acreditam que Francisco está fazendo um bom ou excelente trabalho, pouco antes do primeiro aniversário de seu papado, em março. No entanto, 78% dos consultados são a favor do uso de métodos contraceptivos, o que contraria a doutrina da Igreja católica. Sobre outros temas, existem grandes diferenças entre os católicos de diferentes regiões do mundo: por exemplo, 80% dos católicos africanos e 76% dos filipinos apoiam a proibição de ordenação de mulheres como sacerdotes, uma postura compartilhada por apenas 30% dos católicos europeus e 36% dos americanos.
Especialistas em direito internacional ouvidos pelo G1 acreditam que o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado no processo do mensalão que foi preso na última semana na Itália, continuará detido até uma resposta do governo italiano sobre o pedido de extradição que o Brasil fará. Há uma possibilidade de que Pizzolato seja autorizado a cumprir prisão domiciliar, mas permaneça sob monitoramento eletrônico enquanto durar o processo de extradição. Henrique Pizzolato foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 12 anos e 7 meses de prisão pelos crimes de formação de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro. O mandado de prisão foi expedido no dia 15 de novembro do ano passado e ele estava foragido até a última quarta, dia 5 de fevereiro, quando foi detido. O condenado no mensalão foi encontrado em Maranello com documentos falsos em nome do irmão que já morreu. Ele foi levado pra Modena, onde ainda está preso. A defesa pediu liberdade provisória, mas a Justiça italiana negou sob argumento de que há risco de fuga. O pedido de prisão domiciliar foi rejeitado porque as autoridades não dispunham de bracelete eletrônico, segundo o jornal "Estado de S.Paulo" publicou neste domingo (9).
O horário de verão acaba em 16 de fevereiro de 2014. Em vigor desde a meia-noite do dia 19 de outubro do ano passado, a medida tem como objetivo um maior aproveitamento da luz solar e evitar a necessidade de mais investimentos em geração e transmissão de energia. O horário de verão de 2013/2014 foi adotado no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. Nesses estados, os relógios deverão ser atrasados em uma hora à meia-noite de sábado (15) para domingo (16) de fevereiro.
Fábio Raposo Barbosa, de 22 anos, manifestante que admitiu ter repassado um artefato para outra pessoa pouco antes de o cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Andrade, de 49 anos, ser atingido durante protesto, foi preso na manhã deste domingo (9), em cumprimento ao mandado de prisão temporária expedido pela Justiça. Fábio foi localizado na casa dos pais, no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio. Depois da prisão, o rapaz foi levado para a 17º DP (São Cristóvão). Ele chegou ao local por volta das 9h55 na companhia do delegado. (G1)
O polêmico projeto da redução da maioridade penal pode entrar em votação no congresso no dia 19. Segundo a Veja, o senador Vital do Rego, que preside a Comissão de Constituição e Justição (CCJ) da Casa, escolheu a data para a apreciação do projeto que reduz a maioridade para dezesseis anos. A proposta, de Aloysio Nunes Ferreira, permite que maiores de dezesseis anos e menores de dezoito sejam julgados como adultos, de acordo com a gravidade do caso. O governo é contra o projeto.
Os médicos do Hospital Universitário de Grenoble, na França, estão apostando na participação de familiares e amigos próximos para ajudar Michael Schumacher a acordar do coma. A sedação usada para manter o coma induzido do ex-piloto foi retirada lentamente, mas o alemão ainda não acordou espontaneamente. De acordo com o jornal alemão Bild, os médicos admitem não saber exatamente o que se passa com o paciente que está em coma, mas acreditam que a presença de pessoas próximas do paciente pode ter influência em uma recuperação. O professor Heinzpeter Moecke, chefe do departamento de medicina de emergência do hospital de Hamburgo, explica que os médicos apostam cada vez mais nessa interação. “Não se sabe exatamente, na medicina, como os pacientes percebem durante o coma a presença das pessoas. É certo, no entanto, que vozes familiares, por exemplo, têm um efeito muito calmante sobre o paciente. Elas dão-lhe uma sensação de segurança”, explicou.Ministério Público já está processando 280 candidatos às eleições deste ano
O Ministério Público Eleitoral (MPE) já instaurou pelo menos 280 procedimentos administrativos, inquéritos e representações relacionadas a irregularidades nas eleições de 2014, como propaganda antecipada e abuso de poder político e econômico cometidos por pré-candidatos a cargos como governador, deputado estadual e federal. As informações tomam como base levantamento feito pelo iG nos Ministérios Públicos Eleitorais de todo o Brasil. A maior parte dos procedimentos instaurados contra pré-candidatos nas eleições deste ano vem de São Paulo. No maior colégio eleitoral do Brasil, foram instaurados, até o fechamento desta reportagem, 144 investigações por propaganda antecipada e 35 inquéritos policiais para apurar possíveis irregularidades eleitorais. Na primeira semana de fevereiro, por exemplo, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, pré-candidato ao governo de São Paulo pelo PMDB, responde a uma representação por propaganda antecipada por supostamente ter tirado proveito político de comerciais nos quais a entidade defende a aprovação da MP dos Portos e a redução das tarifas de energia.Conforme a representação que tramita na Procuradoria Regional Eleitoral em São Paulo, durante o ano passado, Skaf teve tempo de propaganda de 97 horas na televisão e de 119 horas no rádio ao custo de aproximadamente R$ 33,9 milhões.
Em contato com a reportagem do iG, o advogado de Skaf, Hélio Silveira, negou o caráter eleitoreiro das inserções. Segundo ele, no momento em que Skaf aparecia nos vídeos da Fiesp defendendo essas bandeiras ele exercia a sua função de presidente de entidade, não de candidato ao governo de São Paulo. “É uma estratégia de comunicação empresarial. As entidades não são mais empresas frias, elas estão no cotidiano. As pessoas querem saber quem está representando essa entidade”, disse Silveira. “Na verdade, até estranhamos a representação da Procuradoria Eleitoral”, complementa.
No Rio de Janeiro, foram instauradas 29 representações por propaganda antecipada. Uma delas é contra o governador Sério Cabral (PMDB), investigado por suspeita de negociar com o Solidariedade a instalação de uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) em troca de apoio político.
Conforme a denúncia, o apoio do Solidariedade ao vice-governador Luiz Pezão somente foi selado após o governador garantir a instalação de uma UPP em Caxias, na Baixada Fluminense. A secretaria de comunicação do Rio de Janeiro negou as acusações e disse desconhecer qualquer representação contra Cabral. Alé dele, outros dois governadores estão sendo investigados por abusos de poder político:Cid Gomes (Pros), do Ceará, e Roseana Sarney (PMDB), do Maranhão.
Além desses dois estados, o iG levantou procedimentos investigatórios ou representações contra pré-candidatos à cargos eleitos de 2014 em estados como Amazonas, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Ceará, Sergipe, Pará e Mato Grosso.
Segundo o advogado Carlos Eduardo Oliveira Lula, especialista em direito eleitoral, o número de representações ou investigações contra pré-candidatos ocorre porque “a legislação não consegue dar conta da realidade”.
“No mundo real, nós sabemos que já estamos em campanha, mas mesmo assim não se muda a lei. Verificam-se várias condutas vedadas. Mas mesmo assim, de forma intrínseca, já está pedindo votos. Muitos estão fazendo. Isso vai levar a um número cada vez maior de representações”, afirmou o advogado.
“Nós temos que permitir é que a candidatura seja levada ao eleitor, sem abuso. Nos EUA há um ano de propaganda e não há proibição. No Brasil são apenas três meses. Temos que encontrar um meio termo”, analisou.


0 comentários:
Postar um comentário