Alvarás - Além das desapropriações, a prefeitura deixou de liberar alvarás de construção ou reforma de imóveis na área. Com a medida, alguns moradores que tentavam reformar seus imóveis foram obrigados a parar as obras. Só no Condomínio Paraíso do Atlântico, são 44 casas em construção.
O diretor do Derba, Saulo Pontes, explica que a intenção do Estado é evitar conflitos sociais que porventura possam ocorrer no futuro. E afirma que, apesar de a área ter sido declarada como de interesse público, ainda não é possível informar quantos imóveis serão desapropriados. De acordo com ele, a medida vai depender da abertura de processo licitatório para contratação de uma consultoria que vai acompanhar o projeto do porto público. “É possível que nenhuma casa seja atingida. Tudo vai depender do resultado do estudo”, disse ele.
De acordo com a assessoria de comunicação do Derba, foram previstos gastos da ordem de R$ 20 milhões para efetuar o pagamento de todas as desapropriações. Desse montante, até o início deste mês, segundo a assessoria, foram gastos R$ 7 milhões referentes à desapropriação de 1.750 hectares em áreas de fazendas. Os 50 hectares restantes são compostos pelas 269 construções, além dos loteamentos.
Segundo o advogado especialista em questões cíveis Paulo Bonfim, a desapropriação é ato irrevogável e que cabe aos moradores apenas ingressarem em juízo para pedir o justo preço da indenização. O Derba informou que fará uma estimativa do valor de todos os imóveis localizados na área.
Camila Oliveira: A Tarde
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