| Velson Presidente da AGP. |
A Associação Grapiúna do Paraplégico – AGP foi fundada em 2002, no município de Itabuna, com objetivos de defender e lutar por melhores condições de vida, aplicação de leis que dizem respeito aos portadores de deficiência do Sul da Bahia e sua acessibilidade. O Presidente em exercício da AGP, José Raimundo Borges da Silva, o popular Velson, disse que a maior campanha da entidade é fazer com que o portador de deficiência possa sair de casa e não tenha vergonha de ser um membro ativo na sociedade em que vive.
Integração total - “Quando a pessoa sofre uma deficiência, ela acaba se fechando para a vida, para o mundo. Não quer sair de casa, fica com vergonha da deficiência que tem e acaba se isolando de todo mundo”, relatou Velson. Segundo ele, a associação tem proporcionando mudanças da vida dos associados, fazendo com que o deficiente participe de eventos sociais ou festivos de sua cidade, além de reivindicar espaços que sejam garantidos por lei.
“O prefeito de Itabuna tem dito que no gabinete dele o deficiente tem prioridade no atendimento. Ele também manda instalar camarotes nos eventos sociais da cidade para abrigar os deficientes. Tem sido uma boa parceria da AGP e a prefeitura de Itabuna, no sentido de que o paraplégico não fique só, isolado; mas, participe da vida de sua cidade”, argumentou Velson.
Apoio fundamental - “Encontramos todo apoio do atual prefeito, Nilton Azevedo, que conseguiu um espaço físico para sediar nossa entidade, aqui no prédio do Centro Cultural de Itabuna, junto da Câmara de Vereadores e da Biblioteca Pública. O Prefeito doou 14 cadeiras e móveis para o funcionamento da AGP. Por isso, nossa gratidão. Alguns dos nossos colegas e associados estão no Hospital SARA fazendo reabilitações. As cadeiras ficaram aqui para servir a outros associados”, comentou o presidente. Ele citou também as empresas de Transportes Coletivos Urbanos da cidade, que tem dado todo apoio; e atendido as reivindicações da entidade.
Ele reclama da falta de rampas de acesso a maioria das lojas de Itabuna. Neste sentido, a AGP tem buscado apoio junto a Promotoria Pública para que encaminhem ofício aos empresários, solicitando que viabilizem o acesso ao deficiente de cadeira de rodas. “Aos poucos vamos conquistando nossos espaços e direitos”, argumentou Velson.
Integração - A AGP congrega 3.700 associados de Itabuna e do Sul da Bahia. A associação viabiliza consultas junto aos órgãos de saúde, reivindica material para curativos, gases, sondas, fraldas geriátricas, além de solicitar dos órgãos competentes apoio e incentivos na inclusão do portador de deficiência na rede de trabalho. “De cada 100 funcionários de uma empresa, duas vagas é para o portador de Deficiência. Nós agirmos e recorremos à Justiça para a Lei prevalecer”, comentou Velson, acrescentando que tem encontrado apoio da sociedade local.
“O deficiente ainda é discriminado pela sociedade; mas, se existem leis que nos defendem e que nos garantem direitos a inclusão social; lutamos para que à lei seja cumprida e respeitada”.
Quinta-feira - A sede da AGP fica aberta todas as quintas-feiras, onde os associados podem apresentar suas reivindicações e solicitações. A maioria delas é relacionada ao transporte urbano e vias de acesso ruim, além de problemas de saúde. “A gente sabe que o deficiente ganha um salário mínimo e muitos necessitam de todo apoio para adquirir remédios e viver dignamente”, relatou.
Para integrar os portadores de deficiência da região cacaueira, a AGP promove excursões pelas praias de Ilhéus, Rio do engenho, Canavieiras e Itacaré. “Ninguém paga nada. O Portador de Deficiência é filiado à AGP; mas, não paga mensalidade. Estamos aqui para nossa maior integração, uns cuidado dos outros”, frisou Nelson, citando como exemplo a secretária, voluntária, Alecy Jesus Santana, que reside no Bairro Manoel Leão, distante da área urbana, mas que tem dado todo apoio nos dias que a entidade fica aberta para receber os associados e visitante.
| Cadeiras pra doar aos associados |
Mensagem Poética - Quando os associados da Associação Grapiúna do Paraplégico vão à sede, fazem até poesia e colocam no mural. Segundo informou Nelson, é para alegrar os dias deles. “São os nossos deficientes que fazem para alegrar a vida da gente”. Numa dessas mensagens poéticas, um paraplégico escreveu a seguinte mensagem:
A felicidade Não está nas coisas mais belas da vida, se hoje pintar uma lágrima, não pense que é o fim de tudo; mas, um lindo começo. A vida nos ensina a sonhar de maneira tão sofrida; mas, nos ensina a lutar dizendo que sem luta, não há uma grande e linda vitória.
1 comentários:
É bom sabe que não estamos sozinhos mim chamo sadila tenho 14 anos a 2 sofri um acidente estamos lutando para fazer um cirugia em minha coluna para estabelecer eu volta a sentar meu malho sonho é volta a estudar ter uma vida não aguento mais fica assim por favor mim ajude obrigado meu telefone 3215 2735 ou sadilajidely@hotmail.com
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