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| Guido Mantega |
Sem muita atenção dos deputados, Mantega classificou como uma incongruência conceder um aumento maior justamente no momento em que o governo anuncia um corte de R$ 50 bilhões no Orçamento federal.
Insistindo no discurso de manutenção do acordo fechado com as centrais sindicais em 2006, que passou a valer no ano seguinte, o ministro da Fazenda afirmou que romper o compromisso seria o mesmo que descumprir futuros acordos e promover um clima de desconfiança sobre as propostas apresentadas pelo governo.
- Não podemos abrir exceção. Temos de estabelecer um clima de confiança quanto aos compromissos e despesas do futuro. Isso é essencial para a manutenção da credibilidade do governo brasileiro.
Com a ajuda de uma apresentação de PowerPoint, Mantega apresentou uma série de argumentos para que o governo fincasse pé nos R$ 545. Segundo o ministro, foram feitas desonerações fiscais para ajudar o Brasil a sair mais rapidamente da crise, que custaram R$ 7,57 bilhões aos cofres públicos. Seguindo o raciocínio, Mantega afirmou que o mínimo teve uma valorização real (descontada a inflação) de 57,3% nos últimos oito anos.
Mantega garantiu que o acordo em vigor será cumprido e que o salário mínimo para o ano que vem será de R$ 616, um aumento real de 7% sobre os R$ 545 propostos pelo governo para este ano.
- O que propomos é que essa política seja estabelecida até 2015, dando segurança para o governo, para a sociedade e para o trabalhador.
Fonte: R7
Fonte: R7

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