Nas últimas décadas, observamos cada vez mais a discussão sobre quais os efeitos do álcool em nosso organismo. Mas um fator importante está sendo deixado praticamente em todo o mundo: o álcool age de diferentes formas no sexo feminino e no masculino. Junto com a independência das mulheres, pode-se observar também um maior consumo de álcool nessa parcela da população. Mediante tal cenário, é imprescindível explanar que as mulheres apresentam características fisiológicas que as tornam mais susceptíveis aos efeitos do álcool do que os homens.Independentemente do gênero, o álcool está associado a 60 tipos de doenças e lesões, incluindo prejuízos agudos, como acidentes de trânsito, e crônicos - por exemplo, doenças cardíacas, hepáticas e transtornos relacionados ao uso de álcool (abuso ou dependência). Para as mulheres, ainda vale à pena enfatizar algumas consequências do uso nocivo dessa substância: suscetibilidade de sofrer abuso sexual, sexo desprotegido e violência. Ademais, nos últimos 20 anos, também sido explorada a relação entre o consumo de álcool e o risco de desenvolver câncer de mama, motivo de grande preocupação entre as mulheres. Pesquisas científicas indicam que mesmo o consumo de 10 g de álcool por dia (aproximadamente o equivalente a 285 ml de cerveja, 120 ml de vinho, ou 30 ml de destilado) aumenta o risco de câncer de mama, sendo que, quanto maior o consumo de álcool, maior o risco.
Por fim, considero importante mencionar algumas diferenças entre homens e mulheres acometidos pela dependência alcoólica. Elas ainda sofrem um enorme preconceito e são muito mal compreendidas na sociedade - motivo pelo qual geralmente procuram menos serviços de tratamento do que os homens. Além disso, comorbidades psiquiátricas são mais comuns em mulheres, isso significa que a dependência alcoólica ocorre concomitantemente a outro transtorno mental, como a depressão, síndrome de pânico ou transtornos alimentares. YAHOO
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