Os avanços alcançados pelo Brasil nos últimos anos permitem ao país almejar conquistas ainda maiores. A visita do presidente norte-americano, Barack Obama, no último fim de semana é prova e resultado dessa ambição. Embora insistam em impor barreiras comerciais a alguns produtos, os Estados Unidos parecem cada vez mais atraídos e dependentes das riquezas brasileiras. Com a descoberta do pré-sal, o petróleo agora é a menina dos olhos deles.
Para o deputado Fábio Souto (DEM/BA), vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores (CREDN), o momento é muito oportuno para o Brasil intensificar o relacionamento comercial e diplomático com os EUA e cobiçar maior autonomia nas conversas. “Obtivemos alguns progressos com acordos assinados entre as duas nações. Porém, a força do Brasil deve prevalecer ainda mais. As limitações tarifárias impostas a alguns produtos agropecuários, por exemplo, como algodão, carne bovina, etanol e suco de laranja devem acabar. É uma valorização da qualidade da nossa produção. É uma valorização do nosso país. Quanto ao petróleo, é necessário o máximo de atenção e responsabilidade na hora das negociações, privilegiando os interesses nacionais, já que detemos tamanho potencial”, justificou Souto.
O parlamentar também fez uma ressalva quanto à questão do visto. Segundo ele, os norte-americanos podem facilitar a entrada de brasileiros no país, já que o fluxo de viajantes e o dinheiro deixado nos EUA pelos turistas daqui aumentaram. No referente à possível participação dos americanos na realização de eventos de grande magnitude como Copa do Mundo de Futebol e Olimpíada no Brasil, Souto afirmou que a ajuda de especialistas é sempre bem-vinda para o sucesso das competições e a transparência da organização.
Os acordos firmados entre Brasil e Estados Unidos serão integrados em uma Mensagem que o Poder Executivo deve enviar ao Congresso Nacional em breve. A CREDN será o primeiro colegiado a analisar os pactos assinados entre as nações. “Vamos aprovar o que for melhor para o nosso país”, retificou Fábio Souto.

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