Educar adolescentes pode ser uma tarefa desafiadora para muitos pais. Segundo a psicóloga Walkyria Coelho, instrutora da SBPNL (Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística), os adolescentes querem ter privilégios de adultos, mas nem sempre dão provas de já terem competência e maturidade para merecê-los. "Os adolescentes querem emoção, vibração, privacidade, independência. Mas, no fundo do coração, os jovens querem amor, respeito e aceitação por parte dos familiares", diz a psicóloga. Walkyria diz ainda que a maioria dos pais acredita que educar um adolescente é um processo cansativo e assustador. "Ser pai e mãe é apresentar o jovem a si mesmo e ao mundo, com amor atenção e respeito. Quem vai querer conselhos de alguém que não entende seus conflitos?", questiona. "Dizer que o jovem está exagerando, fazendo tempestade em copo d'água pode ser visto por ele como um uso de superioridade e condescendência para esconder que, na verdade, você não sabe do que ele está falando e não entende o que ele está sentindo", completa a especialista. Walkyria explica que uma das técnicas utilizadas para ajudar pais e filhos dentro da programação neurolinguística é o rapport, um processo de transformação e mudança a partir da comunicação e da utilização da linguagem que amplia a capacidade de enxergar e compreender as pessoas pela sua forma de pensar, sem críticas ou julgamentos. "Todos já fomos adolescentes, e temos experiências que nos ajudam a compreender esse momento pelo qual nossos filhos estão passando", diz.
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