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Contra planos de saúde, médicos vão parar por 1 dia


Médicos credenciados pelos planos de saúde marcaram para amanhã (06), Dia Mundial da Saúde, um protesto contra o que classificam de "defasagem grave de honorários médicos". Por 24 horas, estão suspensos as consultas e os procedimentos eletivos (por exemplo, cirurgias que não são de urgência ou de emergência).  As entidades médicas que organizam a paralisação afirmam que o atendimento a emergências será normal.
160 mil médicos 
O protesto foi convocado por Associação Médica Brasileira (AMB), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Federação Nacional dos Médicos (Fenam). Segundo dados dessas organizações, 160 mil médicos em todo o país atendem pacientes de planos de saúde, num total de 45 milhões de brasileiros. "Estamos fazendo um movimento de alerta à população, para que conheça os bastidores do nosso trabalho, e às operadoras, para que nos respeitem", afirmou ontem Florisval Meinão, da AMB. A associação afirma que alguns médicos chegam a receber R$ 25 por consulta, e a média de pagamento pelos planos de saúde fica entre R$ 35 e R$ 40. Para a entidade, o valor mínimo deveria ser R$ 65. A Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge) disse em nota que "o movimento dos médicos é aceitável, desde que não prejudique o atendimento aos beneficiários dos planos de saúde". A Abramge defende a livre negociação entre as partes.

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