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Falta de mão de obra qualificada prejudica 69% das empresas


A falta de mão de obra qualificada afeta 69% das empresas, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira pela CNI (Confederação Nacional da Indústria). Para mais da metade (52%) das empresas do setor industrial consultadas, a má qualidade da educação básica é uma das principais dificuldades para qualificar esses funcionários. Para driblar esse problema,78% das empresas oferecem a capacitação necessária no próprio local de trabalho. "É um problema que atinge a indústria como um todo, dificultando o aumento de produtividade e a qualidade do produto", afirma o gerente-executivo da Unidade de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca. Embora todas as áreas e categorias profissionais sejam atingidas por esse gargalo, a área de produção, principalmente operadores e técnicos, é a mais prejudicada. A sondagem da entidade entrevistou executivos de 1.616 empresas entre os dias 3 e 26 de janeiro. Entre as empresas ouvidas, 931 são pequenas, 464 médias e 221 grandes.
CONSTRUÇÃO CIVIL
Outra pesquisa, dessa vez a cargo da Fundação Getúlio Vargas, já havia detectado os problemas de formação profissional da mão de obra nacional. O trabalho da FGV mostrou que somente 17,8% dos trabalhadores ocupados na construção civil freqüentaram curso de educação profissional. De 16 setores analisados na pesquisa, os com maior proporção de pessoas formadas em cursos de educação profissional são: automobilístico (45,71%), finanças (38,17%), petróleo e gás (37,34%). Já os com menor proporção são agronegócio (7%), outros (13,54%) e construção civil (17,8%).

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