O prefeito de Itabuna, capitão Azevedo, defendeu, num encontro com secretários municipais, gestores da administração indireta e servidores comissionados, no lançamento do Projeto da Prefeitura Móvel, na Usemi, a preservação do Hospital de Base Luiz Eduardo Magalhães. “O Hblem é um patrimônio da população itabunense, que precisa ser valorizado e preservado, pois atende a pacientes de 120 municípios, com uma população de três milhões de habitantes”, lembrou.
Para Azevedo, o problema do Hospital de Base não é de gestão, mas da falta crônica de recursos, uma vez que a unidade sobrevive apenas com recursos do SUS, que já não cobrem sequer os custos operacionais dos procedimentos médicos, uma vez que a tabela está inteiramente defasada, provocando crises que afetam ao sistema em todo o país.
Ele lembra também, que o hospital mesmo prestando relevantes serviços à população, tem sido o setor mais criticado do governo municipal, às vezes até injustificadamente, pois funciona como referência regional de atendimento do Sistema Único de Saúde, recebendo até pacientes de hospitais estaduais da região.
Destacou que o hospital foi dirigido por Antônio Costa, um profissional reconhecidamente sério e que investigou todos os desvios denunciados na unidade, sendo agora substituído - durante a reforma administrativa, com as mudanças no primeiro escalão do governo -, por José Leopoldo dos Anjos, que atua há mais de 20 anos no setor hospitalar e é um profissional reconhecidamente competente.
Ao considerar que as criticas são necessárias numa democracia, o prefeito lembrou que existem as criticas construtivas apontando sugestões e mudanças para o bem da coletividade e as destrutivas, que visam exclusivamente a desconstrução de pessoas e instituições, mas em prejuízo da população.
O prefeito acredita que muitas das criticas ao hospital são destrutivas e de cunho político, pois não visam à instituição em si ou a melhoria dos serviços por ela prestados, mas a sua pessoa e o seu governo, como forma de desgastá-lo junto à comunidade: “Tudo isso culminou com uma verdadeira campanha pela estadualização do hospital, o que não é a solução do problema, porque o próprio Estado vem terceirizando a gestão dos seus hospitais”.
Um outro aspecto ressaltado por Azevedo, tem sido o empenho do governo municipal na melhoria das condições do hospital, o que tem sido objeto de uma série de mutirões voltados para a humanização e melhoria do atendimento: “O que eu não quero é ser o prefeito que acabou o hospital ou que transferiu o patrimônio da população de forma irresponsável”.
O capitão Azevedo convocou a todos para que se unam num esforço comum para enfrentar situações adversas como foi feito para superar a epidemia de dengue e a crise econômica de 2009, bem como o sequestro de mais de R$ 28 milhões de recursos do município ao longo do ano passado, e assim poder implementar os compromissos assumidos, promover a execução de obras e conquistar a retomada do comando único, com a gestão plena dos recursos da saúde para o município, o que exige a superação de desafios.
Fonte: SAGCS – PMI
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