Desta vez não houve “dissidentes” na bancada baiana. A votação da política de reajuste do saláriomínimo, projeto do governo federal, confirmou o valor de R$545 com votos dos três senadores baianos – Walter Pinheiro (PT), Lídice daMata (PSB) e João Durval (PDT), este último integrante do partido que revelou nove deputados “rebeldes” na Câmara e que pode, segundo se comenta, sofrer retaliação do governo.
“O governo não pode dar reajuste maior agora. A população ficaria em dificuldade depois. A presidente já teve de contingenciar R$50 bilhões no orçamento”, argumentou Durval. “Estamos trocando um salário mínimo mais alto que pode vir acompanhado de instabilidade econômica por uma política de crescimento real constante”, definiu Lídice da Mata.
Em discurso inflamado, Walter Pinheiro defendeu o projeto do governo – que, disse, vincula a base de reajuste a crescimento. Pinheiro elogiou Paulo Paim (PT-RS), a quem “o trabalhador deve agradecer”. Paim chegou a defender o mínimo de R$600, mas, chamado ao Planalto ontem, voltou atrás.
Fonte: A Tarde.
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