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Mulher agredida mata o ex-marido com 52 facadas em Itamaraju

Após 6 meses de relacionamento amoroso, há 30 dias, a jovem Marilene Jesus da Silva, a “Lene”, 29 anos, depois de ter sido vítima de seqüentes espancamentos, resolveu separar do companheiro, Joselito Soares Alvarenga, o “Alemão”, 48 anos, que continuou perseguindo e agredindo a ex-mulher no intuito de forçá-la a voltar o relacionamento.


A mulher chegou a alugar a sua casa própria no bairro Novo Prado e se mudou para a Rua Pará, no bairro da Jaqueira, objetivando fugir das perseguições do ex-marido, que era acusado de envolvimento com drogas e autoria em homicídio. Na noite desta quarta-feira (23/02), ele agrediu a ex-mulher com socos e pontapés a ponto de lhe causar lesões nos olhos em frente ao imóvel de nº 150 da Praça da Inconfidência no bairro Novo Prado.

E por volta das 14h desta quinta-feira (24/02), Joselito Soares Alvarenga, o “Alemão”, 48 anos, chegou à casa de “Lene” na Rua Pará no bairro da Jaqueira que após lhe desferir um soco no rosto e correr para o carro dizendo que pegaria um revólver para lhe matar, a mulher apanhou uma faca grande tipo peixeira da ponta fina e correu atrás do ex-marido, a ponto de alcançá-lo na varanda de um Bar em frente à casa da autora, onde ela conseguiu desferir 52 golpes contra o corpo do homem.

Quando os policiais civis da equipe do delegado Geam Nascimento sob comando do agente Felipe Mendes, chegaram ao local, encontraram a autora do assassinato ao lado do corpo do ex-marido em estado de choque e ao lado do cadáver também estava a arma do crime. Um pedaço de madeira (ripa), também foi recolhido pela Polícia Civil, que foi usado pelo irmão da autora que conseguiu desferir uma paulada na cabeça da vítima em defesa da sua irmã.

Foi presa em flagrante a autora do homicídio, Marilene Jesus da Silva, a “Lene”, 29 anos, e também seu irmão que aplicou um golpe de pau na vítima, antes de receber as facadas da mulher, Edgar Jesus da Silva, o “Ceradeira”, 33 anos. “Ceradeira”, disse que fez o que pode para defender a irmã, lhe dando uma paulada com uma ripa que encontrou pela frente, que após a pancada foi quebrada ao meio. Já “Lene”, falou que não se lembra do número de facadas que desferiu em “Alemão”, mas disse que não se arrependeu em ter cometido o crime, porque estava cansada de tanto apanhar do maldito e ter que engolir o choro, disse.

Fonte: Teixiera News

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