Um grupo formado por 84 idosos, ex funcionários da Prefeitura de Itabuna, esteve presente na manhã de ontem na Câmara de Vereadores, solicitando providências e agilidades no processo que eles requerem a liberação do pagamento do FGTS que ficou pendende desde quando estavam na ativa.
“Já completou um ano e quatro meses que a gente busca a liberação do FGTS; e não obtivemos os resultados práticos. A gente vem aqui e nada é resolvido. Trabalhei 29 anos”, disse Carmelita dos Santos, residente à rua Corbiniano Freire, 1531, no Sarinha.
Por outro lado Valter Sizenando dos Santos, com 10 anos de prefeitura, alegou que nunca recebeu nada. “ Sou diabético e qualquer dinheiro que a gente possa receber será bem vindo. Temos necessidade e a morosidade em receber nosso dinheiro deixa a gente triste”, enfatizou Valter.
Uma senhora que estava indignada com o problema, sem ser solucionado rapidamente, chegou a gritar no meio de todos os outros ex-funcionários, o seguinte: “ Trabalhei 17 anos, mas estou cansada de tanto buscar meus direitos e sempre ser adiado para o dia seguinte. Já faz mais de um ano que vivo nesse em purra- em- purra”.
O Advogado que está cuidando do processo da liberação dos ex-funcionários é Leônicio Guimarães. Segundo ele, a Prefeitura já está regularizando todo mundo. “ Todos os funcionários de 1970 até 1990 estão sendo regularizado. Já foram disponibilizado 200 mil reais para o pagamento do FGTS. A questão é que a Caixa exige um levantamento minucioso de cada pessoa, e quando existe uma pequena falha, o processo é negado”.
O advogado disse que os primeiros grupos de 84 funcionários estão com a documentação sendo regularizada. ‘‘Ninguém pode receber o benefício, tem que ser todos. Por isso, a demora” , argumentou. Leônicio frisou que “ a Caixa Econômica trabalha com um sistema arcaico, computadores antigos, o que tem inviabilizado ainda mais o processo individual de cada ex-funcionário”.
Ele deixou os aposentados animados, afirmando que “tudo será normalizado. Vamos ter mais um pouco de paciência. Tudo vai transcorrer no tempo hábil “, concluiu Leônicio Guimarães.
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